Nau D. João VI, Franz Joseph Frühbeck, c. 1817. Brasiliana Iconográfica |
A figura de proa, obra do pintor Sequeira, representava o génio de Lízia [Lísia, Lisboa]. Aparelhava a galera de três mastros com papa-figos, gáveas, joanetes e três velas de proa.
Nau D. João VI, castelo de popa, Franz Joseph Frühbeck, c. 1817. Brasiliana Iconográfica |
A lotação em 1817 era de 537 homens. Em 1817, armou com 74 bocas de fogo.
Nau D. João VI, o almoço dos marinheiros, Franz Joseph Frühbeck, c. 1817. Brasiliana Iconográfica |
Em 1817, achou-se na força naval para acompanhar a noiva escolhida para D. Pedro de Alcântara, a arquiduquesa Maria Leopoldina Josefa Carolina e comitiva, da Aústria para o Brasil.
Nau D. João VI, salão comunitário, Franz Joseph Frühbeck, c. 1817. Brasiliana Iconográfica |
Em 1821, largou do Rio de Janeiro para Portugal, integrado na força naval que conduziu o Rei D. João VI, família e o corpo da falecida rainha D. Maria.
Lisboa, Praça do Comércio, desembarque de D. João VI, 4 de julho de 1821, Constantino Fontes. Wikipédia |
Depois, a nau largou para o Rio de Janeiro com escala por Pernambuco, incluída na expedição chefiada por Maximiliano de Sousa, com o intuito de obrigar D. Pedro á obediência. Apesar do insucesso da expedição largou, novamente, para a Baía integrada na expedição ao mando de João Félix Pereira de Campos.
Em Abril de 1823 cruzou no mar da Baía incluída na esquadra portuguesa. Em 1826 desempenhou comissão a Brest, com a missão de conduzir D. Miguel ao Rio de Janeiro [que D. Miguel declinou].
Em 1829, saiu incluída numa expedição miguelista aos Açores [v. artigo dedicado].
Açores, Villa da Praia Ataque da 3.ª no dia 11 de Agosto de 1829. Tenente Gualvão do Regimento dos Voluntarios da Rainha, c. 1830. Fortalezas.org |
Furou o bloqueio de Lisboa, integrada na esquadra ao mando de João Félix Pereira de Campos [as forças de bloqueio "commandadas pelo almirante Sartorius, compunham-se de duas fragatas, um bergantim, e dois barcos de vapor, além de algumas escunas, sahindo mais adiante de barra em fóra para se lhes reunirem tres galeras barcas, armadas em corvetas, e mais dois bergantins. As fragatas eram a Rainha de Portugal, e a D. Maria 2.a; as corvetas a Constituição, a Portuense, e a Regencia de Portugal; os brigues o Vinte e três de Julho, o Mindello, e o conde de Villa-Flôr. As forças miguelistas, que do Tejo haviam sahido, commandadas pelo chefe de esquadra, Judo Feliz Pereira de Campos, compunham-se da náo D. João 6.°, da fragata Princesa Real, das corvetas Cybelle, e Isabel Maria, dos bergantins Audaz, Providencia, e Vinte e dois de Fevereiro" cf. Luz Soriano, História do cerco de Porto...].
Achou-se na batalha naval do Cabo de S. Vicente, em 5 de Agosto de 1833.
Nau D. João VI (à direita na imagem). Sketch of Napier's glorious triumph over the Miguelite Squadron, George Philip Reinagle, 1833. Biblioteca Nacional de Portugal |
Em 1852 a comissão de vistoria deu o navio por inútil, sendo a nau desmanchada. (1)
(1) Arquivo Histórico da Marinha
Mais informação:
Arquivo Histórico da Marinha: Nau D. João VI, Registo de Divisões
Arquivo Histórico da Marinha: Nau D. João VI, Registo de Ordens
Arquivo Histórico da Marinha: Nau D. João VI, Registo de Quartos
Outra informação:
A
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