terça-feira, 22 de outubro de 2024

Largo do Costa Pinto (1887)

Ainda bem que os burros cacilheiros não estão no Largo, porque se pilham o Costa Pinto todo vestido de verde, como Porphyrio o pintou, chamam-lhe um figo, mesmo á porta do café "Progresso", n.° 79 (cf. Pontos nos ii, 26 de maio de 1887). (1)

Largo do Costa Pinto (Cacilhas), Porphyrio Henriques da Fonseca, 1887
(apresentado na décima quarta exposição da Sociedade Promotora das Bellas-Artes, quadro n.° 65)
Cabral Moncada Leilões

Porphyrio Henriques da Fonseca (1850-?)

Natural de Torres Novas, filho de Francisco Henriques da Fonseca e Engrácia Maria da Cunha, foi admitido à frequência da ARBAL em 6 de Outubro de 1867, onde começou por frequentar as aulas de Desenho Histórico e Desenho de Arquitectura Civil.

Foi discípulo de Joaquim Pedro Aragão, Vítor Bastos, Miguel Ângelo Lupi, Tomás da Anunciação e Joaquim Pedro de Sousa em Desenho Histórico, e de João Pires da Fonte e José da Costa Sequeira em Arquitectura.

No primeiro ano lectivo do curso de Desenho Histórico (1867-1868), foi premiado com um partido pecuniário de 20$000 réis, na classe de Desenho por Estampa.

Concluída a sua formação em Desenho Histórico, que aconteceu no ano de 1870, foi admitido ao estudo superior da Pintura Histórica, donde se despediu no dia 5de Junho de 1873, por se achar pouco habilitado para o concurso trienal desse ano. No entanto, em 1874, figurou com pintura na 10.ª exposição da SPBA e edições seguintes. (2)


(1) Pontos nos ii, 26 de maio de 1887
(2) Alberto Faria, A Colecção de Desenho Antigo da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa (1830-1935)... vol. iii

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Café Progresso, Largo do Costa Pinto

Jayme Arthur da Costa Pinto:
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